Aprender com o Budismo: Minha Preocupação no Momento

No que me diz respeito, minha principal preocupação no momento é a de aprender com o Budismo. Não posso deixar de sentir que o Cristianismo ocidental, como de resto o próprio Ocidente, necessita urgentemente de uma transfusão de sangue. Feliz ou infelizmente, chegamos ao esgotamento (…) e necessitamos de novas perspectivas. Assim como uma era inteiramente nova descortinou-se para o Cristianismo quando Santo Tomás promoveu a divulgação de Aristóteles no século XIII, assim também uma nova era, ainda mais grandiosa, poderia tornar-se possível através da assimilação de certas concepções e atitudes budistas.” (William Johnston, S.J. Cristianismo Zen, p. 17. O autor dessa obra, jesuíta irlandês radicado no Japão, dirigiu o Instituto de Religiões Orientais da Universidade Sofia, em Tóquio. Para ele, conforme expõe nessa obra, a cooperação entre Oriente e Ocidente, através do Budismo, do Zen e do Cristianismo, é vital para os tempos que correm. Nesse aspecto o autor se une à mensagem da Dra. Anna Kingsford e Edward Maitland, ou seja, ao “Novo” Evangelho da Interpretação; grifos nossos)